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sexta-feira, 23 de junho de 2017

IV Parte - Mudança de Religião por Padre Júlio Maria de Lombaerde


IV Parte
MUDANÇA DE RELIGIÃO

Apologética Católica com o Padre Júlio Maria de Lombaerde, + 1944
(Retirado do Livro "Luz nas Trevas - Respostas irrefutáveis as objeções protestantes".)

  V. Aplicação


Os caracteres aqui citados podem e devem ser conhecidos por todos.
 

Deus não pode permitir a dúvida em matéria tão grave como é a religião; e tal dúvida não pode existir numa alma sincera, num coração reto.

A religião é divina e por isso não pode ser completamente compreendida por uma inteligência humana; mas nunca pode estar em contradição com esta inteligência humana, pela razão de ser Deus o autor de ambas. A contradição recairia sobre o próprio Deus.

O homem pode e deve perscrutar a religião, estudá-lo, conhecê-la o melhor possível. Por meio dos quatro caracteres, qualquer um pode provar a verdade ou o erro da sua religião: está ao alcance de todos. O católico deve fazê-lo, não pela dúvida, mas para dar firmeza à sua fé. O protestante deve fazê-lo, para verificar e compreender o que está errado.

Depois deste exame, o homem pode conscienciosamente abandonar a sua religião, desde que esta não satisfaça aos requisitos. Sem este exame, sem esta verificação o homem não pode abandonar a religião em que nasceu, ou que professa.

O amigo protestante deve ver, pois, que está errado. Sendo protestante, pode aceitar a religião de Jesus Cristo: a religião católica. O católico não pode de modo nenhum deixar a sua religião para fazer-se protestante.

E não vale a pena mudar o nome do protestantismo, chamando-o de “religião de Jesus Cristo”. Nunca foi, nunca há de sê-lo!

A religião de Jesus Cristo é uma só: – a católica; o protestantismo pode ser chamado “religião de Lutero”, nunca “de Jesus Cristo”, com que não tem outra relação, senão a Bíblia que é comum a ambas, mas cuja interpretação pessoal ou eclesiástica cava um abismo entre ambas.

O protestantismo interpreta a Bíblia a seu talante, contrariamente à Bíblia.
Pe. Júlio Maria Lombaerde

S. Pedro diz que toda a profecia da Escritura não pode ser feita por interpretação própria (2 Ped 1, 20).

O catolicismo escuta a Igreja para esta interpretação, conforme o ensino da Bíblia: o Espírito Santo colocou os bispos para governar a Igreja de Deus (At 20, 28).

Aquele que não escuta nem a sua consciência, nem a Igreja de Deus, deve ser tratado como um pagão, diz o divino Mestre (Mt 18, 17).

A Igreja Católica não persegue ninguém: ela é de caridade; mas refuta os erros, orando pelos que erram, conforme o conselho de S. Agostinho: interficite errores, diligite errantes.

Convém notar, entretanto, que o amor não é covardia nem traição. O protestantismo é uma heresia composta de seitas humanas, que profanam os mistérios de Deus, o que fazia dizer a Melanchthon, contemplando as águas do Elba: todas estas águas são insuficientes para lavar os grandes males da reforma protestante (Cartas).

Ora, deixando de condenar a heresia, a Igreja Católica não seria tolerante; seria simplesmente traidora de Deus e da sua missão, traidora da verdade. E isto é absolutamente impossível, sendo a Igreja, no dizer de S. Paulo: a coluna e o firmamento da verdade (1 Tim 3, 15).

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