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quarta-feira, 16 de julho de 2014

IV Parte - A Eucaristia por Pe. Júlio Maria de Lombaerde



IV Parte  
Apologética Católica com o Padre Júlio Maria de Lombaerde, + 1944
(Retirado do Livro "Luz nas Trevas - Respostas irrefutáveis as objeções protestantes".)


VII. Pobre protestante
Pe. Júlio Maria de Lombaerde
 

        E se Cristo, num gesto de infinita compaixão para o louco protestante, lhe perguntasse:

        Mas por que não o é? Eu, que sou Deus onipotente, eu digo que é, como podes tu dizer o contrário?...

        O protestante responderia: Não, este pão não é o teu corpo, teu corpo não é comida... porque eu não o quero!

        Pobre protestante! Reflete um instante, e compreenderás que estás em revolta contra Deus. Fazes da tua Bíblia um ídolo que adoras, e desprezas as verdades que a Bíblia ensina.

        Oh! como S. Paulo teve razão quando escreveu aos Romanos (1, 21-22): Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus...antes desvaneceram. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.

        Ó homens de bom-senso, cujo coração não está ainda obcecado, dizei-os: Quem tem razão: Nós, católicos, que aceitamos a palavra de Deus em seu sentido óbvio, natural e positivo, ou o pobre protestante que a  deturpa, violenta ou rejeita?

        Quem diz a verdade: Jesus Cristo, que é Deus, ou o protestante, que é um revoltoso?

        Quem conhece melhor a bíblia: Cristo que afirma, ou o protestante que nega? Oh! deixa de graças, pobre crente, deixa de blasfemar contra Deus, sê maometano, sê budista, ou judeu, se quiseres, porém deixa de dizer-te discípulo de Cristo, renegando e insultando os ensino do mesmo Cristo.

        Um tal procedimento revolta o bom-senso, a lealdade, a consciência humana.

        Se Cristo voltasse à terra, com que veemência ele repetiria em frente das vossas casas de culto, dirigindo-se aos vossos falsos ministros: Ai de vós, fariseus hipócritas, que fechais aos homens o reino dos céus, porque nem vós entrais, nem deixais entrar aqueles que o desejam (Mt 23,13). Ai de vós... hipócritas, porque percorreis mar e terra para fazer um prosélito, e depois de o ter ganho, o fazeis filho do inferno, duas vezes mais do que vós (Mt 23,15).

        Viva Cristo: ele só possui a verdade! Abaixo os blasfemadores e protestantes, que, com Judas, beijam Cristo na fronte para melhor atraiçoá-lo e vende-lo! Vai! O brasileiro é católico e não vende nem sua fé, nem sua alma!

VIII. Promessa da Eucaristia

        Para não deixar subsistir a mínima dúvida a respeito de sua presença real, na sagrada Eucaristia, Jesus Cristo permite que haja oposição da parte dos judeus e como escândalo da parte dos seus próprios apóstolos.

        As palavras que ele acaba de proferir: Minha carne é verdadeiramente comida. O que me come, vive por mim (Jo 6, 56-58) são tão positivas e tão claras que os judeus não são iludidos.

        Eles entendem que se trata verdadeiramente da carne de Cristo, que deve ser comida, e a prova é que se revoltam.

        Como, dizem eles, pode este dar-nos a sua carne a comer?(Jo 6,53).

        Jesus ouve, compreende, e sabe que os judeus vão afastar-se dele por não poderem suportar uma verdade tão nova e inverossímil.
 
        Retiram-se murmurando. é duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem! (Jo 6,61).

        Até no meio dos discípulos está se produzindo uma divisão:Desde então, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele (Jo 6,67).

        Que fará Jesus? Irá buscá-los? Se fosse simplesmente uma comparação, uma figura, um tropo, não devia  ele dissipar o equívoco?

        Entretanto nada disso. Vira-se do lado dos seus apóstolos, e num tom que não admite réplica, pergunta a queima-roupa: E vós também quereis abandonar-me? (Jo 6,68). É como se dissesse: É a tomar ou a deixar! A verdade é esta, e não muda.

        E foi nesta hora que S. Pedro lançou este sublime brado de fé:Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus! (Jo 6, 67-70).

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