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domingo, 20 de julho de 2014

Momento Catequético – O Protestantismo segundo São Pe. Pio



PERGUNTA – QUE DANO PODE CAUSAR O PROTESTANTISMO À IGREJA?

"O protestantismo é como uma nuvem negra que rapidamente cobre todo o brilho do sol. Sabeis, pois, que uma nuvem não é mais grandiosa que o sol, e que ela não o cobre para sempre. A nuvem passa pelo sol, assim como o protestantismo passará perante a Igreja, sem lhe causar dano algum, pois o que não provém do céu jamais poderá vencer o próprio céu.” (Padre Pio)

sexta-feira, 18 de julho de 2014

VI e Ultima Parte - A Eucaristia por Pe. Júlio Maria de Lombaerde



VI e Ultima Parte  
Apologética Católica com o Padre Júlio Maria de Lombaerde, + 1944
(Retirado do Livro "Luz nas Trevas - Respostas irrefutáveis as objeções protestantes".)


XI.    Uma conclusão necessária
 

        Que tal, amigo crente, não basta ainda textos da Sagrada Escritura, para provar as verdades que tens ousadia de atacar?

Pe. Júlio Maria de Lombaerde
        Já citei uns vinte textos, que provam explicitamente que Jesus Cristo está verdadeiramente presente na sagrada Eucaristia. Podia duplicar estes 20 textos e citar muitos outros, podia até perfazer um total de 100 textos, porém, pedindo apenas um, e tendo já citado uns vinte, para que serviria a lista comprida e necessariamente fastidiosa de tantos textos que provam a mesma verdade? Tantos textos, caro amigo, provam clara e publicamente as seis seguintes verdades:

1° Ou que o amigo não conhece a Bíblia.
2° Ou que está de má fé, conhecendo tais textos, e não lhes dando crédito.
3° Ou que é escravo do respeito humano, e não tem coragem de voltar à Igreja católica, na qual nasceu.
4° Ou não sabe o que está pedindo; e, neste caso, não passa de um louco.
5° Ou está agindo sob a influência de qualquer analfabetoendinheirado; e, neste caso, é um vulgar vendido.
6° Ou, enfim, está na boa fé e procura conhecer a verdade; e, neste último caso, conhecendo a verdade exposta nestas linhas, deve abraça-la e voltar ao grêmio da Igreja verdadeira, que é a de S. Pedro, ou de Roma.

        O resultado há de provar a qual destas categorias pertence: e qual o epíteto que merece.

        Para completar a grande verdade exposta por S. Mateus, S. Marcos e S. Lucas, eis mais uns textos do grande S. Paulo, cujos escritos os protestantes apreciam.

        Para não abusar da paciência de ninguém, citarei apenas este trecho da 1ª Epístola aos Coríntios (11, 23-30).

23. Eu recebi do Senhor... que, na noite em que foi traído, tomou o pão. 24. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. 25. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. 26. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. 27. Portanto, qualquer que come este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. 28. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão e beba deste cálice. 29. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para si mesmo sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. 30. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem(o sono da morte).

XII.  Refutação do erro protestante

        Vamos lá agora, meu amigo crente, e diga-me, com sinceridade: Acredita na Sagrada Escritura, ou não acredita? Qual é o sentido óbvio dos textos citados?

        S. Paulo diz, com esta lógica que lhe é peculiar: Quem comer este pão... indignamente, será culpado do corpo do Senhor (1 Cor 11,27) – e ainda no mesmo sentido: O que come indignamente, come a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor (1 Cor 11,29); Que quer dizer isso? Uma criança é capaz de responder.

        S. Paulo diz que, comungando indignamente, somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é que alguém pode ser culpado d corpo de Cristo, se este corpo não estiver no pão que come?

        Comer pão da padaria, sem devoção e com a alma manchada pelo pecado, pode ser um crime? É ridículo, caro amigo, tal asserção.

        Para comer o pão da padaria, é o bastante ter fome, nenhuma disposição da alma pode ser exigida.

        E como alguém pode comer a sua própria condenação, engolindo um pouco de pão? Tudo isso é o cúmulo do ridículo! E só um crente obcecado é capaz de sustentar um tal absurdo.

        Aliás S. Paulo é positivo; e como para refutar de antemão as ímpias asserções dos “crentes”, ele ajunta e explica: É culpado do corpo do Senhor e come sua própria condenação, quem não discerne o corpo do Cristo de um vulgar pedaço de pão (1 Cor 27,29) e come este pão indignamente sem purificar a sua alma e o seu coração.

        A gente só responde por aquilo que come. Se o crente tomar uma dose de mercúrio ou de estricnina, é culpado de ter tomado estes venenos; mas tomando simplesmente pão, não pode ser culpado de ter tomado veneno.

        Prova de que este pão celeste, de que fala S. Paulo, e de que tanto falou o próprio Jesus, é verdadeiramente o corpo de Cristo.

        Por isso, conclui o Apóstolo: Examine-se o homem para ver se está em graça com Deus, antes de comer deste pão.

        A dúvida é, pois, impossível! Ou é preciso rejeitar a Bíblia inteira ou declarar-se ateu; ou é preciso aceitar a verdade, cem vezes repetida, explicada e comentada pela mesma Bíblia.

        Porém ler a bíblia – dizer que se acredita na bíblia – proclamar-se crente da bíblia, e negar uma verdade cristalina, positiva e afirmada tantas vezes na bíblia, seria de uma inconseqüência de louco, ou então da obcecação de um ímpio.

        Escolhei, pobres protestantes... pobres vítimas do fanatismocego, ignorante e interessado de uns homens sem consciência, que se intitulam “pastores” e que são, no dizer de Cristo, lobos devoradores, vestido de pele de cordeiros para mais facilmente iludir, enganar e perder as almas.

        Queridos brasileiros, lembrai-vos que sois filhos de católicos e – que fostes batizados na Igreja católica, que é a única e verdadeira – lembrai-vos que recebestes a fé católica com o leite materno, e que talvez os vossos pais adormeceram para sempre, murmurando os doces nomes de Jesus e de Maria – e vós tereis a ousadia de desprezar e de negar a fé destes pais queridos, para aceitardes o espírito de revolta, de ódio e de satânica cegueira e de uns vendidos, de uns apóstatas, sem fé, sem crença, sem convicção, que ontem eram católicos e que hoje se intitulam pastores protestantes, porque são pagos pelos americanos para fazerem propaganda e para semearem a desunião em nosso querido Brasil?

        Aqui tendes mais uma prova insofismável da má fé e da ignorância supina destes pastores cegos. As verdades aqui expostas são irrefutáveis.

        Se tendes uma bíblia, pobres “crentes”, procurai verificar os textos citados, e dizei se, si ou não, Cristo está presente na Hóstia Sagrada.

        Convencidos, como haveis de ficar convencidos, deveis confessar que os vossos pastores andam errados, estão fora da verdade, e, em vez de ensinar-vos as verdades contidas na Bíblia, ensinam-vos as idéias grotescas e ímpias de suas próprias cabeças.

        Em vez de voz mostrarem o caminho do céu... levam-vos ao Inferno.

        Refleti, meus amigos. O protestantismo, que é falso neste pontos, o é nos outros, como continuarei a prová-lo.

        E convido, provoco mesmo, qualquer um destes pastores ignorantes e de má fé a refutar as teses aqui defendidas. Encarrego-me de desmascará-los imediatamente e demonstrar, a nu, ou seus chifres de demônio, ou então suas orelhas de lobo.

        Viva, pois, Cristo, o Salvador, o pai querido, verdadeiramente presente na Eucaristia, triunfador e vencedor de seus blasfemadores e de seus inimigos, os protestantes!

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Capela Nossa Senhora das Dores, em Brasília: benção pontifical segundo o rito tradicional



No dia 13 de julho de 2014, um evento de grande monta na Arquidiocese de Brasília: a benção de uma igreja segundo a liturgia romana tradicional. Não é apenas a rara frequência dessa cerimônia nos tempos modernos que tornou o evento tão peculiar. Os inúmeros fiéis que acompanharam a solenidade da benção e a Santa Missa que a ela se seguiu testemunharam uma liturgia esplendorosa, um belíssimo e majestoso culto a Deus, uma profissão perfeitíssima de fé, em que foi honrada especialmente a Santíssima Virgem, pela imposição do título de Nossa Senhora das Dores à capela.

Foi Sua Excelência Reverendíssima, Dom José Aparecido Gonçalves de Almeida, Bispo Auxiliar de Brasília, quem procedeu à cerimônia da benção da Capela Nossa Senhora das Dores e, assim, “separou inteiramente do uso profano o seu edifício e fez dele verdadeiramente a Casa de Deus e Porta do Céu”, conforme ensinou o padre em seu sermão.

A benção foi seguida da Santa Missa, celebrada pelo Rev. Pe. Daniel Pinheiro e com assistência pontifical de Dom José Aparecido. Também no coro estavam presentes o Pe. Godwin, pároco da Paróquia Santa Clara e São Francisco, em cujo território está o edifício da capela; o Pe. João Batista, da Diocese de Anápolis; o Pe. Allan, Franciscano da Imaculada; além de seminaristas do Instituto Bom Pastor, ao qual pertence também o Pe. Daniel.
Ao fim da Santa Missa, Dom José Aparecido dirigiu, ainda, algumas palavras aos fiéis. Finalmente, em ação de graças por tantos benefícios, cantou-se o jubiloso hino Te Deum.

A Capela, que comporta 250 pessoas sentadas, estava lotada, com cerca de 350 fiéis; desta vez, muitos ainda ficaram em pé ou subiram ao coro para melhor assistir às celebrações. Como sempre, muitas jovens famílias e dezenas de crianças. Certamente, agora a capela comportará bem melhor a grande quantidade de fiéis que já assistiam à Santa Missa no rito tradicional do apostolado do Pe. Daniel, que celebrou na Capela das Irmãs de Santa Marcelina por quase dois anos. Aliás, como fiéis e junto com o padre, agradecemos imensamente às irmãs marcelinas pelo modo como acolheram e colaboraram com o apostolado durante todo esse tempo.

Sem dúvida, também como fiéis que usufruem dos grandes benefícios espirituais dessa grande obra, devemos agradecer especialmente ao Padre Daniel Pinheiro por toda sua dedicação e incansável zelo apostólico. Cabe lembrar que há pouco mais de dois anos de sua ordenação sacerdotal. Em tão pouco tempo, quantos frutos maravilhosos vemos por toda parte, sobretudo em virtude da Santa Missa Tradicional! Graças a Deus!

A própria construção da capela também já nos parece um milagre; por disposição da Divina Providência, e graças à colaboração de pessoas generosas, vimos uma capela ser erguida em poucos meses. Parece que Deus “tem pressa” em expandir esse apostolado, agora sob a proteção oficial e especial da Virgem Dolorosa. Com o Pe. Daniel, repetimos: “queremos que dessa Capela saiam verdadeiramente frutos de santidade, famílias santas, vocações santas”. E que Nosso Senhor recompense eternamente a família que muito particularmente contribuiu para o avanço desse projeto e também as muitas outras famílias e fiéis que colaboraram das mais diversas maneiras.

Uma feliz “coincidência” trouxe ainda mais um motivo para comemoração: era o dia do primeiro aniversário do episcopado de Sua Excelência Reverendíssima, Dom José Aparecido. Assim, com tantas razões, após as cerimônias todos se dirigiram ao salão da capela para festejar, sob o olhar de Nossa Senhora do Carmo, ali representada em uma belíssima imagem.

Foi um dia de muita alegria.
E também um dia de muita esperança.

Christe, cum sit hinc exire,
da per Matrem me venire
ad palmam victoriae.

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