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sábado, 21 de janeiro de 2012

O sacerdote deve ser em tudo igual a cristo que é o eterno e sumo sacerdote


ALTER CHRISTUS.

Alter Christus, não há melhores palavras que estas para definir um sacerdote, é Deus que se faz presente entre os homens. Assim como se utilizou de nossa humanidade em Cristo para nos redimir de nossos pecados morrendo na cruz e assim nos conduzir a pátria celeste, hoje ele se utiliza da humanidade do sacerdote para vir ate nós para continuar a sua obra de redenção, e mais uma vez em forma de sacrifício só que agora incruento na santa eucaristia. Cristo foi entre nós, homem e Deus, o sacerdote por sua vez é somente homem, mas um homem “divinizado”. Explico, quando age in persona Christi (na pessoa de Cristo) a sua humanidade adquire um valor divino, pois nesse momento é o próprio Deus quem realiza qualquer ação: Eu te absolvo..., isto é o meu corpo... Isto é meu sangue...
 
Por isso o sacerdote por ser este instrumento direto de Deus entre os homens não pode não buscar outra coisa em sua vida se não a santidade. Tendo como seu maior exemplo aquele que ele mesmo “é”, o próprio Cristo. O sacerdote deve ser em tudo igual a cristo que é o eterno e sumo sacerdote, nos momentos quando encontrar-se em meio ao deserto das dificuldades e se deparar com as tentações que o inimigo coloca em seu caminho deve encontrar na oração e na palavra de Deus a força necessária para expulsar o demônio de sua presença. O sacerdote deve ser aquele que anuncia o reino de Deus e ensina as multidões, aquele que ensina o povo a rezar e como falar com Deus, aquele que cura as enfermidades espirituais de suas ovelhas, que acalma as tempestades que nos perturbam, aquele que vai ate os pecadores para salva-los, aquele que expulsa demônios, que ressuscita os que estão mortos em pecado trazendo-os de volta a vida pelo sacramento da penitencia, aquele que multiplica e sacia o povo com o pão da palavra e da eucaristia, o sacerdote é aquele que se transfigura perante o povo na santa missa pois como disse o santo cura d’Ars: “Deve-se olhar o sacerdote, quando está no altar, como se fosse o próprio Deus”. Algo que nenhum sacerdote deve esquecer é que sua vida como outro cristo não esta somente para os “mistérios gozosos” mais também para os “mistérios dolorosos” que são o caminho para vivermos os “mistérios gloriosos”. O sacerdote assim como cristo deve ser aquele que faz de sua vida uma perfeita oferta ao Pai, aquele que se doa as suas ovelhas, aquele que purifica e lava os pés de seu povo para prepara-los para o grande banquete celeste, aquele que chora lagrimas de sangue mais não teme cumprir a vontade do pai e enfrentar o mundo e seus ídolos, é aquele que esta condenado a morrer para si mesmo, aquele que é flagelado, zombado, escarnecido pelo mundo simplesmente por ensinar a amar. O sacerdote é o homem que não teme o sofrimento, e o aceita por amor as almas. Ele carrega sua Cruz mesmo que ela pareça pesada além do que suas forças possam suportar, ele cai mais por que ama infinitamente como Cristo, encontra nesse amor a força para reerguer-se. O sacerdote é aquele que em tudo segue os passos daquele que o chamou, e como ele caminha ate o calvário e faz de sua vida do nascer ao por do sol um sacrifício perfeito, ele se faz hóstia com Cristo entregando sua vida pela salvação de muitos.

Somente seguindo fielmente os passos de cristo ate a cruz, poderemos também ressuscitar com ele e sermos merecedores da gloria dos santos. Por tudo isso sabiamente dizia o Santo cura d’Ars: “Se entendêssemos na terra o que é um padre, morreríamos não de susto, mas de amor.” e ainda: “ o sacerdote só se compreendera a si mesmo no Céu”.

 Seminarista Alipio Morais



“Ministrare et dare anima”Mt 20, 28

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