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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Poesia do saudoso Mons. José Possidente para Dom Antônio de Castro Mayer:


Mons. José Possidente

I
Essa Cruz que trazeis, pequenina e dourada,
Me recorda outra Cruz, em madeira talhada,
Maior, de mais valor…
No cimo do Calvário, um dia, foi plantada,
De seus braços pendeu a vítima imolada,
O nosso Salvador.

II
Ao Divino Pastor fostes configurado.
A Graça vos marcou. Estais crucificado
Em místico Calvário.
Conheceis a aspereza e as urzes do caminho,
Das lágrimas o travo, e o fel e o sangue e o espinho
Em vosso itinerário.

III
Sois Jesus entre nós. Mestre, Pastor e Guia,
Firme nos conduzirá à fértil pradaria
Da Fé, da Tradição.
Vossa Pena é água pura ao povo sequioso,
Vossa palavra clara é farol luminoso
Em meio à escuridão.

Dom Castro Mayer


IV
A Deus ofereceis no Altar do Sacrifício
O Cordeiro imolado e, no Divino Ofício,
Como um novo Moisés,
Sustando a ira do céu, que provocamos tanto,
A justiça aplacais do Deus três vezes Santo,
Genuflexo a seus pés.

V
Seguindo pela estrada escura, infinda e amarga
Desta crise atual, suportando uma carga
De dores, que nos cansa,
Olhamos para Vós, marchando à nossa frente,
E vemos renascer em nosso peito, ardente,
A chama da esperança.


Dom Castro Mayer
VI
Salve! Bispo da Igreja, indômito guerreiro,
Sentinela da Fé, arauto e pregoeiro
Da Virgem, Mãe de Deus!
Enquanto o mundo vão vocifera e se agita,
No seio maternal desta Mulher Bendita
Deus arrebanha os seus.

VII
ELA vai esmagar as hostes de Satã.
A treva de hoje augura o sol de um amanhã,
Radioso novo dia:
A IGREJA vitoriosa e pujante que avança,
Florescente de Fé, de Paz e de Esperança,
No Reino de Maria!
+++
Pe. Emanuel José Possidente

Campos, outubro de 1987.

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