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terça-feira, 22 de maio de 2012

Estudo sobre o Santo Rosário - 5ª Parte

 Milagre: tropas soviéticas retiram-se da Áustria 

5ª Parte

Expulsos pelo Rosário Sem armas e sem sangue, 
Áustria se liberta dos comunistas. 

Padre capuchinho Petrus Pavlicek
Após a II Guerra Mundial, parte do território austríaco ficou sob domínio comunista. Tudo foi feito para que os russos se retirassem, todos os meios diplomáticos foram empregados. Contudo parecia impossível obter a retirada dos tiranos soviéticos que oprimiam o país católico. 

Através da recitação do Rosário, a nação austríaca inteira implorou a libertação a Nossa Senhora de Fátima, pois só um milagre a salvaria. 

Foi constituído um movimento chamado Rosenkranzsühnekreuzzug (Cruzada Reparadora do Santo Rosário), por iniciativa do Padre capuchinho Petrus Pavlicek (1902 – 1982). Em todas as cidades, vilas e aldeias crescia o número de pessoas que aderiam ao movimento, comprometendo-se a rezar o Rosário numa determinada hora. De tal modo que, 24 horas por dia, sempre havia austríacos rezando, rogando à Virgem Santíssima pela libertação do país do jugo comunista. 

Muitas procissões foram organizadas nessa intenção. A maior delas talvez tenha sido a realizada em 12 de setembro de 1954: uma enorme procissão “aux flambeaux” (com tochas) em homenagem a Nossa Senhora de Fátima, da qual participaram muitas autoridades. 

500 mil austríacos já haviam aderido a essa Cruzada de orações em 1955. A Senhora do Rosário atendeu as insistentes súplicas, e o impossível – naturalmente falando – ocorreu: em maio de 1955 as tropas soviéticas abandonaram o território austríaco. Um autêntico milagre! 
O que é o Terço ?

Cada Terço corresponde (a terça parte de um Rosário) e compõe-se de cinco Mistérios, ou cinco dezenas; cada dezena corresponde a um Pai-Nosso, dez Ave-Marias e um Glória ao Pai (devi-se que se reze após o Glória a oração: “Ó meu Jesus perdoai-nos...”, que Nossa Senhora em Fátima recomendou aos três pastorinhos de Fátima). 
Antes de iniciar cada dezena, enuncia-se o Mistério correspondente e nele devemosMEDITAR, ou seja, PENSAR, enquanto rezamos as Ave-Marias. No final de cada Terço (que equivale a 50 Ave-Marias), devi-se rezar uma Salve Rainha ou um Lembrai-Vos. 

O Terço e também o Rosário inicia-se com a recitação do Credo (resumo das principais verdades cristãs, nas quais todo católico deve crer), mas antes de começar a rezá-lo convém enunciar as intenções pelas quais estamos pedindo. Pode-se colocar quantas intenções se desejar, bem como pedir a graça de orar com piedade, fervorosamente e sem distrações. 
Qual é o conteúdo do Rosário?

O Rosário se organizou tendo como referência os 150 salmos contidos na Sagrada Escritura. A cada salmo, corresponde a uma Ave-Maria. A cada dezena de Ave-Marias, intercalou-se um fato da vida de Jesus, um “mistério”. Mistérios da alegria, da dor e da glória. Portanto 15 Mistérios ou 15 dezenas, equivale a 150 Ave-Marias(lembram os 150 salmos — poemas religiosos — de Davi, como já se mencionou acima). Assim o Rosário é a soma dos três Terços.

Quando rezar o Rosário, pode-se — e por vezes é até conveniente — recitar os três Terços separadamente, como, por exemplo, rezando um Terço no período da manhã, outro à tarde e o terceiro à noite. No final é salutar recitação a Ladainha lauretana. 

No primeiro Terço contemplam-se os Mistérios Gozosos (as alegrias da Virgem Santíssima), no segundo os Mistérios Dolorosos (as dores de Nosso Senhor Jesus Cristo na Paixão e Morte) e no terceiro os Mistérios Gloriosos (os triunfos de Nosso Senhor e de Nossa Senhora). 

Quando a pessoa reza apenas um Terço (e não o Rosário inteiro), o costume é, na segunda-feira, meditar os Mistério luminosos (acrescidos pelo Beato João Paulo II) ; na segunda-feira meditar os Mistérios Gozosos; nas terças e sextas-feiras os Dolorosos; e nas quartas, sábados e domingos os Gloriosos. 

Esses 15 Mistérios correspondem aos principais acontecimentos da Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor e aos principais acontecimentos da vida de sua Santíssima Mãe.
A simbologia do Rosário.

O próprio Rosário é um símbolo. Ele forma um círculo. Sua saída coincide com a chegada. Lembra o que Jesus falou: saí do Pai e volto ao Pai (Jo 16, 28). Nós também viemos do Pai e devemos voltar a Ele. A forma de fazê-lo é seguir Cristo, que se declarou nosso caminho (Jo 14, 8) e convida a cada um a segui-lo (Mt 19,21). 
Pelo Rosário, meditamos na peregrinação que Jesus fez por este mundo unindo-nos pelo fio da fé. Sem a fé, os dias de nossa vida viram um amontoado de contas perdidas no chão, como acontece com as contas do terço quando se quebra o fio que as mantém unidas. 

O centro do Rosário é Cristo crucificado.Tendo-o nas mãos, recorda que nossa vida e nossa oração devem ter seu centro em Cristo, em união com a Mãe de Deus e Nossa Mãe, Maria Santíssima. 

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