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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Ato de Confiança

Ó minha doce Mãe, eu não queria,
Ter essa triste e morna covardia,
Ter essa torpe falta de coragem
Que enlaça e mata aqueles que não agem.

Eu não queria amar Nosso Senhor,
Com um mesquinho, tíbio e fraco amor,
Com um amor que só dá por medida,
Que pesa o dom e poupa a própria vida,

Mas com amor ardente e valoroso,
Constante, forte, puro e generoso,
Que, solitário, assim me enchesse a alma
De paz guerreira, santa, sábia e calma.

Mas Vós sabeis, ó Mãe doce e clemente,
Quão miserável, quão estultamente,
Em minha alma abri largas feridas
E como foram rotas e perdidas

As graças, tantas, dadas por piedade;
E quantas vezes foi minha maldade
Capaz de ser mais forte e poderosa
Que o bem que Vós me dáveis, Mãe Bondosa;

E como tanto mal acumulado,
Tanta fraqueza vil, tanto pecado,
Não vence a vossa graça sem violência,
Nem vence sem lutar vossa clemência.

Mas Vós, Senhora, sois a Virgem Pura
Que faz filhos de Deus da pedra dura.
E eu espero, firme e confiante,
Em vossa onipotência suplicante.

Pois, se esmagastes já o vil dragão
Com vossa Imaculada Conceição,
E o mundo, tão falaz e movediço,
O tendes sob os pés, preso e submisso,

De mim bem fácil vós tereis vitória,
Que essa derrota, só, tenho por glória.
Eis todo o meu apoio e confiança:
Sois Vós, ó minha Mãe, minha esperança.

Prof: Ivone Fedeli

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